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sexta-feira, março 31, 2006




Postado Por: alice Às 6:17 da tarde


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No meu peito há um armarinho
com a forma de coração.
Está cheio de gavetinhas
que eu guardo com devoção.

Nele coloquei fechaduras
para não ver desaparecidos,
os sentimentos mais puros,
nem os amigos mais queridos.

A gaveta dos sentimentos
anda sempre num vai e vem.
Da gaveta dos amigos
Não deixo sair ninguém.

A chave tem um segredo!
Não mo peçam! Eu não digo!
Deixar entrar sabe fazê-lo.
Deixar sair é um castigo.


Postado Por: alice Às 12:30 da manhã


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domingo, março 19, 2006



Os beijos são coloridos
Há beijos de toda a cor
Azares empalidecidos
E roseos beijos de amor.

Há beijos roxos sentidos
Nascendo ao lado da dor
São frios e doloridos
Como mil noites de horror.

Há brancos e cristalinos
Beijos tão cheios de calma
Que os penso quase divinos.

São beijos que nos inflamam
São beijos que nascem na alma
São beijos dos que se amam.



Postado Por: alice Às 11:52 da tarde


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sábado, março 18, 2006



Nas lágrimas eu tento
acalmar a minha dor.
Mas que grande desalento
por não conseguir vencer
um profundo sofrimento.
Ao ver rolar meu pranto
sinto a alma entristecida,
por ver assim perdida
toda a ilusão e encanto.
Encanto pela imagem linda
ilusão de um momento,
tristeza por ver finda
uma amizade tão linda,
perdida na roda do tempo.


Postado Por: alice Às 10:05 da tarde


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Postado Por: alice Às 10:00 da tarde


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sexta-feira, março 10, 2006


Tu que sentes a dor do teu filho,
Teus ossos gelam com o seu frio,
Tu que rompes em lágrimas
por não teres pão para lhe dar.
Tu que sorris apesar da tua dor
E que sofres o abandono da sociedade,
Que sentes no fundo do teu ser
a amargura da tua solidão
Alegra-te! Porque te deram um dia
embora o amanhã seja igual ao passado.
Hoje todos falam de ti Mulher
esquecendo o sofrimento
que tantas atravessam neste dia.
Trocarias hoje a tua visibilidade
por um pouco mais de conforto.



Postado Por: alice Às 6:41 da tarde


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quinta-feira, março 09, 2006





Postado Por: alice Às 7:44 da tarde


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O prazer mais sublime
que uma mãe pode ter,
deve ser com certeza
ver o seu filho nascer.
Aquela coisa pequenina,
ouvir o seu primeiro gemido,
poder tocar seu corpinho
sentir a sua pele macia.
Prazer que me foi proibido
por ironia do destino.
Como desejava ter visto
aquele pequenino ser
que o meu ventre carregou
durante nove meses.
Aqueci-te e alimentei-te,
por ti eu respirei
e não me foi permitido
assistir enternecida
àquele momento único
em que tu com valentia
te tornaste independente.
Mas a mãe que te quer tanto
num sono algo forçado
dormia profundamente.


Postado Por: alice Às 12:51 da manhã


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sábado, março 04, 2006




Postado Por: alice Às 12:19 da manhã


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Postado Por: alice Às 12:16 da manhã


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quinta-feira, março 02, 2006





Acordei e não te vi,
pensei que te tinha perdido.
Ah! Como eu chorei!
Onde está a menina?
A que tanto desejei?
Tinha medo de perguntar.
Todas tinham seus meninos
mas ao meu lado vazio,
causando imensa dor,
um bercinho de criança.
A minha dor era tanta
que a enfermeira de serviço
( que eu considero santa)
para não me ver sofrer mais
resolveu ir-te buscar.
Dois bebés apareceram
na porta do meu quarto.
Que momento enternecedor!
Mas antes que me fosse dito
eu logo te reconheci
sem nunca te ter visto.
aquele rosto redondinho,
a pele rosada e macia,
aquela covinha no queixo.
Eras mesmo um botãozinho,
como logo te chamei.
O meu botão de rosa!


Postado Por: alice Às 10:12 da tarde


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"Entre o nome e quem o usa
Raro existe afinação:
Há Brancas d'alma bem negra
E Rosas que urtigas são.

"Do meu dito para a prova,
Ouvi bem as agonias
Que passei, por meus pecados,
Adorando seis Marias.

"Maria da Luz foi uma
A quem tive muito apego;
Pelo seu nome atraido,
Na escuridão me vi cego!

Por Maria dos Prazeres
Bem funda paixão senti;
Mas a seus pés ajoelhado,
Sabe Deus o que eu senfri!

"Maria do Céu, a outra
De olhar serafico e terno,
Mentindo com o olhar e o nome,
Abriu-me as portas do inferno.

"Em Maria do Resgate
Pus confiado o coração,
Mas em vez de resgatado
Curti nova escravidão.

"Maria da Glória, - um nome
Que um poeta escuta enlevado!
Ao pé duma, nunca em vida
Me vi tão baixo e humilhado!

"Dos seis nomes, qual mais lindo
Dos meus amores,
Só não me mentiu o sexto,
Que era... Maria das Dores!"

( Do livro Canções desta negra vida)
Eugénio de Castro



Postado Por: alice Às 6:29 da tarde


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