domingo, maio 28, 2006
De uma vida se faz história
Sem história se fazem vidas
Vidas vividas sem glória
São vidas também vividas
Uma história tem três lados
Tem sempre o meu o teu e a verdade
São lados certos ou errados
Que moram em nós guardados
Muito se engana quem cuida
Muito julga quem não sabe
E quem não sabe descuida
Que julgar a nós não cabe
Autor desconhecido
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alice Às 2:11 da tarde
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sexta-feira, maio 26, 2006
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alice Às 2:57 da tarde
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domingo, maio 21, 2006
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alice Às 9:12 da tarde
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domingo, maio 14, 2006
A vida
Não sei se deva amar, se desprezar
A vida tal e qual se me apresenta;
Se muitos dias há de bem estar,
Maiores são ainda os de tormenta.
A vida é para alguns a mãe sem par,
Que docemente os filhos acalenta;
Mas para muitos é madrasta alvar,
Que aos repelões de si os afugenta.
Oh! Como a vida espalha mal seus bens!
Há cães que são mimados como sei
E há míseros que vivem como cães.
Por isso por ver a vida entristecida
De tantos contracensos, eu nem sei
Se hei-de estimar ou desprezar a vida.
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alice Às 12:57 da tarde
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sexta-feira, maio 12, 2006
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alice Às 7:56 da tarde
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segunda-feira, maio 08, 2006
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alice Às 11:27 da manhã
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domingo, maio 07, 2006
Partiste,
na minha vida
deixaste
vazio e dor.
Dizem
que o tempo
cura
e ameniza
toda essa dor.
Pois então
porque será
que dia a dia
a dor aumenta
o vazio cresce
com a tua ausência?
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alice Às 5:41 da tarde
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quinta-feira, maio 04, 2006
À minha mãe
Mãe! Quando outrora alegre me embalavas
Nesses teus braços cheios de carinhos
Sei que todos as noites suplicavas
Pela ventura das tuas filhinhas.
Quando sobre o meu berço debruçavas
Para beijar-me as faces cor de arminho
Minha mãe! Minha mãe! Tu nem cuidavas
Que eu na vida encontrasse tanto espinho!
Quantas noites, por mim tu padeceste,
Quando a febre cruel me devorava,
Compartilhando a minha dor sofreste.
Sofreste muito...muito, oh! grande dor
Hoje é que eu vejo amargurada escrava
Que o amor de mãe, é o verdadeiro amor
(Em memória daquela que foi amiga, irmã,
mãe e a pessoa mais importante da minha vida.
Uma homenagem ainda para todas as mães.)
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alice Às 8:45 da tarde
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terça-feira, maio 02, 2006
Apenas Bruma
Vejo um vulto envolto em bruma
para além da linha do horizonte.
Em voltas e reviravoltas
no meu sono inquieto procuro lá chegar.
Um caminho sinuoso, pesado caminhar
num silêncio profundo.
O vulto permanece ali ao meu alcance
por breves instantes percebo um movimento
como braços estendidos para me abraçar.
Estou perto, estou a chegar
breve irei ver quem me está a chamar.
Coração alvoroçado de ansiedade e receio.
Estou quase lá embora os meus pés
por mais que caminhem parecem agora
não sair do mesmo lugar.
Só mais um instante, um passo mais
mas um sobressalto, uma queda no escuro
um despertar brusco me afasta do vulto
que eu nunca saberei a quem será.
Em vão procuro voltar a adormecer
retomar meu sonho onde ele ficou
mas malogrados esforços
pois o sonho nunca torna ao mesmo lugar.
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alice Às 9:38 da tarde
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